A Dificuldade de Conviver com uma Pessoa com TDAH na Família e a Importância da Paciência
Aqui vamos falar um pouco de como é importante ter paciência com uma pessoa portado de TDAH.
Alan Rogers
8/22/20252 min read


Conviver com alguém que tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) pode ser um verdadeiro desafio para familiares. Impulsividade, esquecimento, dificuldade de manter o foco e até mudanças repentinas de humor fazem parte da rotina de quem lida diariamente com esse transtorno. No entanto, com compreensão e paciência, é possível tornar a convivência mais leve e equilibrada.
Entendendo o TDAH no ambiente familiar
O TDAH não afeta apenas a vida da pessoa diagnosticada, mas também de todos ao seu redor. Pais, irmãos, cônjuges e filhos muitas vezes enfrentam momentos de frustração ao lidar com situações como:
Esquecimento constante de tarefas ou compromissos;
Dificuldade em organizar a rotina;
Impulsividade em falas ou ações;
Necessidade de estímulo constante para manter o foco.
Esses comportamentos podem gerar conflitos, principalmente quando não há entendimento de que se trata de um transtorno neurológico e não de “falta de esforço” ou “preguiça”.
Por que a paciência é tão importante?
A paciência é uma das principais ferramentas para quem convive com pessoas com TDAH. Quando há compreensão, a relação familiar tende a se fortalecer. Alguns pontos fundamentais são:
1. Reduz o estresse no convívio
Reagir com calma a situações de esquecimento ou distração evita discussões desnecessárias.
2. Promove apoio emocional
A pessoa com TDAH precisa sentir que tem acolhimento e não julgamento dentro de casa.
3. Facilita o tratamento
Seja com acompanhamento médico, psicoterapia ou até medicamentos, a paciência da família incentiva a continuidade do tratamento.
4. Cria um ambiente de confiança
Quando o paciente percebe que pode errar e aprender sem medo de críticas duras, ele desenvolve mais autoconfiança.
Estratégias para tornar a convivência mais leve
Além da paciência, algumas atitudes podem ajudar bastante:
Estabelecer rotinas claras e objetivas;
Usar lembretes visuais (como quadros ou aplicativos);
Dividir grandes tarefas em pequenas etapas;
Evitar comparações com outras pessoas;
Celebrar conquistas, mesmo as pequenas.
Conclusão: Paciência transforma relacionamentos
Conviver com uma pessoa com TDAH na família exige empatia, compreensão e paciência. A realidade é que os desafios existem, mas com apoio mútuo é possível transformar a convivência em uma oportunidade de crescimento coletivo.
Se você tem alguém com TDAH na sua família, lembre-se: cada gesto de paciência é uma forma de cuidado e amor que faz toda a diferença.